Os Superpoderes de um Consumidor Instruído
Sua mãe ou seu avô recebem uma ligação. O interlocutor é super educado e parece realmente se importar. Mas eles são golpistas e muitas vezes atacam adultos mais velhos que estejam sozinhos em casa ou que estejam isolados e solitários.
Sua mãe ou seu avô recebem uma ligação. O interlocutor é super educado e parece realmente se importar. Mas eles são golpistas e muitas vezes atacam adultos mais velhos que estejam sozinhos em casa ou que estejam isolados e solitários. Eles não enganam na primeira ligação, ou mesmo na segunda, eles são espertos o suficiente para saber que primeiro precisam ganhar a confiança da pessoa. Eles sabem como roubar das pessoas e é por isso que há tantas vítimas de golpistas. Mas você pode proteger a si mesmo e a sua família tornando-se um consumidor instruído.
Estudos recentes sugerem que a exploração financeira – o uso ilegal ou impróprio dos fundos, propriedades ou bens de uma pessoa idosa – é a forma mais comum de abuso de idosos.
A exploração financeira pode vir na forma de um parente que convence um membro mais velho da família a fazer um empréstimo, ou um presente financeiro, ou o convence a dar acesso à sua conta bancária. Mas também pode ser um estranho que ligue e os convence a enviar cartões-presente, remessa eletrônica de dinheiro ou informações bancárias como os números da previdência social que possam ser usados para acessar contas bancárias. Ou o golpe do IRS, ou o golpe dos utilitários domésticos, ou o golpe dos avós... há tantas maneiras de tirar o nosso suado dinheiro!
Fornecer aos parentes mais velhos informações sobre o que observar e a confiança para dizer NÃO aos golpistas por telefone os capacitará e os colocará no comando de seu bem-estar financeiro. Onde antes havia uma vítima em potencial, agora há um super-herói que expõe o golpista e permite que eles saibam que são inteligentes demais para serem enganados!!
Esse tipo de abuso está custando bilhões de dólares por ano aos idosos, com até 17% das pessoas com 65 anos ou mais relatando que foram vítimas de exploração financeira. Pior, estima-se que apenas um em cada 44 casos chegue ao conhecimento dos serviços de proteção ou da aplicação da lei. E um número ainda menor denuncia fraudes a agências estaduais ou bancos. Esse abuso está roubando dos idosos recursos, dignidade e qualidade de vida que muitos nunca recuperarão.
Você pode ajudar seus familiares e amigos, informando-os que:
- Nunca atendam um número de telefone que eles não reconheçam
- Nunca forneçam informações pessoais de qualquer tipo a ninguém pelo telefone
- Desconfiem de qualquer pessoa que peça informações familiares ou financeiras
- Peça um número de retorno de chamada se eles forem suspeitos
- Procurem no Google o nome da empresa ou serviço seguido de "fraude" ou "reclamações"
Se eles já caíram no golpe e forneceram informações, ajude-o a:
- Denunciar qualquer atividade suspeita ao banco e aos emissores do cartão de crédito
- Monitorar as contas bancárias com cuidado e frequência
- Relatar informações para agências de relatórios de crédito
- Relatar quaisquer transações que eles não reconheçam ao banco, cooperativa de crédito ou emissores de cartão de crédito
- Entrar em contato com as autoridades para informá-las de que possam ter sido vítimas de explora¸ão financeira
Existem algumas outras coisas que um adulto mais velho pode fazer para diminuir a chance de ser engando, como por exemplo - dar a um parente ou amigo de confiança acesso para monitorar transações financeiras. Permitir que alguém de confiança monitore suas contas em busca de coisas que não parecem corretas, mas sem autoridade para acessar fundos pessoais.
Ou configurar contas de “conveniência” ou “agência” - essas contas são configuradas para que seu dinheiro seja usado em seu benefício, permitindo que um parente ou amigo o ajude a preencher cheques, pagar contas e outros negócios da conta. Certifique-se de selecionar alguém confiável e certifique-se de que seu banco ou cooperativa de crédito tenha um registro de quem possa administrar seu dinheiro se você não puder fazê-lo.
Se você acha que um membro da família ou amigo foi engando, ligue para a agência de aplicação da lei local.
Ou ligue para o número de reclamação do Departamento de Proteção ao Consumidor no (860) 713-6065.
E como sempre, passe adiante!
Este artigo foi escrito por Catherine Blinder, diretora de educação e divulgação do Departamento de Proteção ao Consumidor do Estado de Connecticut. Para saber mais sobre como o Departamento de Proteção ao Consumidor pode ajudar, visite-os online em www.ct.gov/dcp.