A Câmera dos Deputados estadual aprovou em grande maioria um projeto de lei em 26 de abril, visando expandir as clínicas de saúde mental escolares de Connecticut.

Caso aprovado pelo Senado e assinado como lei, este projeto fará com que o Departamento de Saúde Pública (DPH), junto com o Departamento de Crianças e Famílias (DCF) e a Associação de Centros de Saúde Escolares de Connecticut, realize um estudo não passando de 1 de janeiro de 2022 identificando distritos escolares no estado que não possuem serviços de saúde mental acessíveis para alunos e os ofereça opções para integrar clínicas ou centros de saúde mental escolares na área.

Desde que a pandemia da COVID-19 fechou as escolas na última primavera, os provedores de saúde relataram uma crise crescente nos cuidados de saúde mental infantil. Nos departamentos de emergência pediátrica de Connecticut, um número crescente de crianças está comparecendo por necessidades de saúde comportamental, levando a um aumento de pacientes jovens com longas esperas nos meios hospitalares e ambulatórios.

“Várias pessoas estão bastante preocupadas, pois há várias crianças que foram expostas ao trauma. Há ansiedade e insegurança,” A Representante Mary Welander, D-Orange, vice-presidente do comitê infantil e co-apresentadora do projeto, disse numa entrevista em 26 de abril. “Eu sempre penso no fato de que minha família, pessoalmente, teve muita sorte neste período da pandemia. Não tivemos que nos preocupar com nossa casa, nossa comida ou nosso seguro, todos estávamos saudáveis e tudo ainda foi muito difícil. Então, para as crianças que estão enfrentando desafios realmente graves, buscando uma resposta, terão várias pessoas que precisarão realmente de um pouco mais de cuidado para seguir em frente.”

Welander disse que a medida daria aos distritos sem serviços de saúde mental a opção de decidir o que é melhor para as escolas com planos apresentados pelo DCF e pelo DPH. Ela disse que não há custo ligado a este projeto de lei, pois o estudo identificará as necessidades e as opções para pagar pelo tratamento das mesmas.

Na semana anterior, o projeto de lei foi emendado para responder a preocupações sobre uma possível duplicação de serviços atuais fornecidos pelo DCF e pelo DPH. O projeto agora diz que o DCF supervisionará as clínicas escolares e o DPH, que atualmente financia 79 centros de saúde escolares e 12 centros de saúde expandida escolares, supervisionará os serviços de saúde expandidos nos distritos que optarem por integrar alguma das opções.

“Alguns distritos dirão ‘Certamente queremos ter serviços médicos, odontológicos e de saúde mental em nossa escola,’ e se querem fazer isso, aqui estão os passos, aqui estão os provedores com quem vocês podem fazer uma parceria, e isso seria supervisionado pelo DPH,” Welander disse. “Mas se eles possuem apenas uma pequena sala, estão presenciando uma crise de saúde mental em suas escolas, querem apenas dar o primeiro passo e esta é forma mais fácil de seguir em frente, então o distrito pode criar apenas a clínica de saúde mental e padrão, e isso seria supervisionado pelo DCF.”

O projeto de lei recebeu apoio bipartidário, mas os Representantes Gale Mastrofrancesco, R-Wolcott, e Anne Dauphinais, R-Killingly, levantaram preocupações na Câmara em 26 de abril, relacionadas a um estatuto atual do estado que permite às crianças seis visitas a uma clínica de saúde escolar sem que os pais sejam notificados.

Welander disse que a lei não aborda isso ou altera os estatutos atuais, e que a preocupação específica é “uma ocorrência bastante rara.”

O projeto de lei foi aprovado com 143 votos a favor e 4 contra.

“Todos sabemos que a pandemia revelou todas as necessidades que temos em nossas escolas para fornecer mais serviços às nossas crianças. É identificado que uma em cada quatro crianças precisa de mais serviços de saúde mental, e nossas escolas fazem um trabalho fabuloso em ajudar a identificar essas crianças,” disse a Representante Kathleen McCarty, Vice-Presidente do Comitê de Educação, R-Waterford, na Câmara em 26 de abril. “Creio que esta proposta, com a busca por um plano adicional para tentar preencher estas lacunas em áreas onde não há clínicas de saúde escolares, será bastante benéfico.”

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