Embora a maioria dos enfermeiros continuem dedicados a cuidar dos pacientes, muitos estão considerando deixar a profissão num momento em que a falta de pessoal é parte do problema. Mas de acordo com especialistas da indústria, há esperança, pois alegam que entender esses desafios pode levar a reformas importantes e necessárias.

A pesquisa nacional de 2022, “O Futuro da Enfermagem: Uma Profissão em Crise,” que entrevistou enfermeiros e alunos de enfermagem, foi realizada pela Cross Country, uma plataforma de soluções de força de trabalho inovadora e empresa de assessoria líder de mercado, em parceria com a Faculdade de Enfermagem Christine E. Lynn da Universidade de Florida Atlantic.

Em geral, o estudo revelou que os enfermeiros continuam dedicados aos cuidados de pacientes, 66% citando ajudar as pessoas através de um trabalho importante como motivo principal para permanecer na área. No entanto, os desafios contínuos criaram fardos indevidos aos enfermeiros, com o salário/pagamento (86%), a falta de pessoal (53%), o estresse (39%), e o cansaço (35%) sendo citados como as maiores insatisfações da carreira.

Essa frustração pôs a indústria em crise: 28% dos enfermeiros indicaram que sua vontade de deixar a profissão aumentou dramaticamente desde a pandemia, já a vontade de permanecer caiu de 24% em 2021 para 4% em 2022. Isso representa uma grande possível perda de talento nos hospitais, clínicas de médicos, casas de repouso e outras instalações de saúde. Dos entrevistados, 23% planejam buscar uma nova carreira em 1-2 anos, e 13% planejam se aposentar em 1-5 anos.

“Esperávemos que na medida em que a pandemia acabasse, os enfermeiros teriam melhores condições de trabalho, equilíbrio e saúde mental, mas ainda não acabou, e por causa disso, inúmeros enfermeiros estão deixando a profissão,” diz John A. Martins, presidente e diretor executivo da Cross Country Healthcare. “Devemos resolver esses problemas montantes agora.”

Para isso, a Cross Country está desenvolvendo várias estratégias para transformar a profissão de enfermagem. Como a análise contínua de salários e práticas de retenção; identificar novos caminhos para a educação, credenciamento e desenvolvimento de talentos; focar na flexibilidade e oportunidades de crescimento; e investir na inovação para fortalecer a força de trabalho da enfermagem.

A empresa continua investindo forte na tecnologia e na transformação digital para apoiar essas estratégias. Entre as iniciativas está um novo site dedicado aos alunos de enfermagem. O site crosscountry.com busca ajudar os profissionais da saúde a encontrar e interagir com possíveis oportunidades de emprego mais eficientemente.

Identificar novos caminhos para melhorar a educação de enfermagem também é um passo crítico para reformar a profissão e resolver a falta de profissionais da saúde. É por isso que a Faculdade de Enfermagem Christine E. Lynn oferece programas credenciados em todos os níveis para preparar e treinar os alunos, incluindo vários cursos para um Bacharelado em Ciências em Enfermagem (BSN), Mestre das Ciências em Enfermagem (MSN), Ph.D. e Doutorado em Enfermagem (DNP) focados nas Ciências da Enfermagem. Também há um programa de BSN-DNP com cursos para concentração de Praticantes de Enfermagem Psiquiátrica e Saúde Mental e cursos de especialização em dermatologia e telessaúde, além de outras concentrações que envolvem a inovação e a tecnologia.

“A enfermagem é a maior profissão do mundo. A experiência que você recebe é inestimável,” disse um dos entrevistados. “Lembre-se de entrar para a enfermagem pelos motivos certos, porque eu adoro vir trabalhar e cuidar dos pacientes diariamente. Todo paciente é diferente, então cada dia de enfermagem é como uma nova experiência e aventura. E você faz a diferença.”

Para saber mais sobre os desafios da indústria de enfermagem, acesse crosscountry.com/the-future-of-nursing, onde os resultados do estudo completo foram divulgados.

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FONTE DA IMAGEM: (c) Wavebreakmedia / iStock via Getty Images Plus