Você Deve Vacinar seu Filho Contra a COVID-19

Eu vou direto ao ponto no título deste artigo. Você merece saber quais são os meus motivos. Eu já tive esta discussão com várias pessoas, e já que analisei inúmeros artigos médicos nos últimos meses, tenho mais confiança do que nunca de que estou certo. Eu já escrevi sobre este assunto antes para o Tribuna.

Por Dr. Robert B. Golenbock

Eu vou direto ao ponto no título deste artigo. Você merece saber quais são os meus motivos. Eu já tive esta discussão com várias pessoas, e já que analisei inúmeros artigos médicos nos últimos meses, tenho mais confiança do que nunca de que estou certo. Eu já escrevi sobre este assunto antes para o Tribuna. Você pode perceber que eu repetirei aqui informações de artigos passados. Meus argumentos continuam válidos.  

O primeiro que você deve compreender é o que estamos tentando conseguir. Acho que isso é óbvio. Gostaríamos de viver nossas vidas como vivíamos antes da pandemia começar. A última vez que tivemos uma pandemia foi em 1917-18, quando a gripe aterrorizou nossas comunidades. Não havia tratamento e nem vacina, milhões de pessoas morreram. A verdade óbvia é que a gripe nunca se foi, mas que é uma doença sazonal, e podemos viver uma vida mais normal quando o vírus está dormente. Aqueles que sobreviveram à pandemia da gripe desenvolveram uma certa imunidade, mas a taxa de mortalidade naquele tempo era aterrorizante.  

O problema em erradicar a gripe é que ela tende a sofrer mutações muito frequentemente, então a cada ano, há a possibilidade de surgir diversas variantes menos perigosas. No entanto, mesmo tendo a oportunidade de serem imunizadas, as pessoas dos Estados Unidos se opõem ao conceito de obterem proteção por vacina, e até em anos moderados, 30.000 pessoas morrem de gripe. Outro problema são suas variantes em rápida mutação, precisamos adivinhar quais variantes surgirão, tentar desenvolver uma nova vacina a cada ano e depois convencer as pessoas a se vacinarem. Veja um fato interessante sobre a gripe – ela se propaga através de nossos filhos. No Japão, durante um ano em que a imunização contra gripe foi obrigatória, ninguém acima dos 65 anos morreu de gripe. E a vacina da gripe, diferente da vacina da COVID-19, não funciona tão bem em pessoas mais velhas quanto em crianças. Porém, para cada vírus, pensa-se que para controlar uma pandemia, precisamos vacinar um grande número de pessoas, especificamente mais de 90% – e isso inclui nossos filhos. Nenhuma vacina é 100% eficaz. O que realmente funciona é ter um número minúsculo de pessoas vulneráveis rodeadas por um grande número de pessoas imunizadas. Com os vírus, as mutações ocorrem pela transmissão. Como um exemplo melhor, nós tivemos tanto sucesso com a vacinação contra a varíola que ela foi completamente erradicada. 

Então, vamos falar da COVID-19. O coronavírus é diferente da gripe de algumas formas importantes. Na verdade, ele não sofre tantas mutações quanto a gripe, as novas vacinas de mRNA são incrivelmente eficazes em desenvolver uma imunidade duradoura, e a doença é claramente mais grave em idosos, principalmente aqueles acima dos 65 anos que estão acima do peso ou que possuem outras condições médicas sérias. Descobrimos tratamentos inovadores que podem reduzir a gravidade da doença, desde que esses tratamentos sejam iniciados o quanto antes possível, mas as consequências da doença ainda podem durar muito tempo. O motivo pela propagação do coronavírus ser tão eficaz é que as pessoas que não apresentam sintomas, principalmente as crianças, ainda podem estar transmitindo o vírus. A imunização reduz a transmissão do coronavírus, mas não completamente.  

Àqueles que se recusam a vacinar seus filhos, permitam-me lhes tranquilizar um pouco. Falou-se muito sobre a eficácia e sobre os efeitos colaterais da vacina. Não descobrimos muitos efeitos colaterais desde que as vacinas foram desenvolvidas. Nas crianças, os efeitos colaterais estão relacionados à dosagem, e na faixa de idade de 5 a 12 anos, a dosagem é um-décimo da dosagem para adultos. Efeitos colaterais podem incluir um pouco de dor no braço e febre. As crianças tiveram ótimos resultados com esta vacina. E o interessante é que a sua resposta imunológica, que identifica o quão protegidas estão as crianças, foi a mesma vista nos adultos que estão recebendo uma dosagem dez vezes maior! Algo semelhante ocorreu com a faixa de idade de 12 a 17 anos, em que a dosagem é de um-terço à metade, a resposta foi idêntica à da vacina para os adultos.  

É possível que os profissionais gerais da saúde pública não insistam que as crianças se vacinem contra uma doença apenas para proteger os adultos, mas nossa experiência é que as crianças podem adoecer gravemente e até morrer de COVID-19. Elas são apenas relativamente menos suscetíveis a sofrer com as formas mais graves da doença. E várias das que apresentam sintomas relativamente leves ainda podem levar meses para se recuperar. Não podemos proteger nossos filhos da COVID-19 apenas imunizando os adultos ao seu redor. Falando nisso, fizemos um péssimo trabalho convencendo os adultos a se vacinassem. Para controlarmos este vírus, precisamos vacinar toda a nossa população. Precisamos nos proteger e precisamos proteger um ao outro. Você precisa se vacinar contra a COVID-19 e você precisa vacinar seus filhos contra a COVID-19.  

Robert B. Golenbock, MD, está atualmente aposentado. Ele cuidou de crianças na área de Danbury por 43 anos, incluindo no Centro de Medicina Pediátrica. O CPM está localizado no endereço 107 Newtown Rd #1D, Danbury, CT 06810. Para mais informações, ligue para (203) 790-0822 ou acesse https://centerforpediatricmedct.com.