Em 22 de novembro, a Dra. Manisha Juthani incentivou que residentes tomem decisões de segurança pessoal durante as festas de fim de ano examinando os status de vacinação de parentes e amigos antes das reuniões. 

Na medida em que casos de COVID-19 aumentam em Connecticut e outros lugares, a Comissária da Saúde Pública, Manisha Juthani, pediu que os residentes avaliem quem deve se reunir com eles nos feriados e que considerem proteções pessoais com base nos status de vacinação do grupo. 

“Se você tem um grupo de pessoas completamente vacinado e com dose de reforço, acredito que vocês têm o maior nível de proteção,” ela disse. “Se você tem alguém um pouco mais vulnerável em seu grupo… usar máscaras não é uma má ideia. É uma medida de proteção pessoal.” 

As pessoas não-vacinadas que estão planejando se reunir com parentes ou amigos estão em maior risco de serem infectadas durante o evento e contrair o vírus. 

“É uma decisão difícil que algumas pessoas terão que tomar… Qual o seu próprio risco? Qual o seu nível de conforto em relação àqueles ao seu redor?” disse Juthani. “No final das contas, você precisa avaliar o nível de risco daqueles que vêm lhe visitar para jantar.” 

Lamont disse que se os residentes vacinados se reunirem nos feriados, “não há problema.” 

“Se todos estiverem vacinados, não há problema. [Se] você conhece bem quem está sentando perto de você, não há problema,” ele disse. 

Os oficiais do estado também incentivaram novamente que os residentes tomem a dose de reforço da vacina antes dos feriados. Após 22 de novembro, 529.875 pessoas em Connecticut tomaram uma dose de reforço, de acordo com dados dos Centros de Controle e Prevenção de Doenças, representando 20,7 por cento da população completamente vacinada do estado. 

Os viajantes poderão visitar mini clínicas de vacinação em grandes edifícios de transporte, como o Aeroporto Internacional Bradley em Windsor Locks, a Estação Union em New Haven e o Centro de Transporte de Stamford, onde podem tomar uma dose de reforço enquanto aguardam seu voo ou trem, disse Lamont. 

“Basta visitar e aproveitar o serviço de vacinação ou testagem,” ele disse. “Se você ainda não tomou sua dose de reforço, estamos facilitando o máximo possível para você.” 

As doses de reforço para COVID-19 agora estão disponíveis para todos acima de 18 anos pelo menos seis meses após suas doses iniciais das vacinas Pfizer ou Moderna. Aqueles que tomaram a vacina de dose única da Johnson & Johnson podem receber uma dose de reforço dois meses após sua dose inicial. 

A taxa de positividade diária de Connecticut foi de 3,53 por cento em 22 de novembro. Houveram 21 novas internações, totalizando 268. 

Desde que as vacinas contra o coronavírus foram autorizadas para crianças de 5 a 11 anos de idade em 2 de novembro, mais de 56.000 crianças nesta faixa de idade foram imunizadas em Connecticut, disseram os oficiais. Quase 250 farmácias, clínicas pediátricas e centros de saúde federalmente qualificados estão administrando a vacina em crianças nesta faixa etária. Até agora, 417 clínicas escolares também foram organizadas. 

Lares para idosos também estão organizando suas próprias clínicas de dose de reforço para residentes e funcionários, vários dos quais receberam suas doses iniciais há mais de seis meses atrás. O estado não possui um número atual para quantos residentes de lares de idosos receberam uma dose de reforço até agora. 

“Temos uma meta de 70% para que as instalações de cuidados de longo-prazo no estado tenham uma clínica de dose de reforço para pacientes e funcionários até o Dia de Ação de Graças,” disse Juthani. “As restantes são aquelas que estamos ajudando a ter uma clínica de dose de reforço pronta até 15 de dezembro.” 

“Assim que um lar para idosos possui uma clínica, mais de 95% dos residentes recebem uma dose de reforço,” ela acrescentou. 

Mandado do governador aumenta taxas de vacinação entre funcionários 

Números atualizados do gabinete do governador mostram que 84 por cento dos funcionários públicos em agências executivas estão vacinados, um aumento de mais de 3 por cento de quando outros dados foram lançados em outubro. 

O aumento equivale a quase 900 no número de funcionários vacinados, enquanto o denominador de pessoas totais empregadas por agências executivas diminuiu em quase 100. 

Aproximadamente 5 por cento dos funcionários não estão cumprindo o mandado, e 108 deles estão recebendo alguma forma de disciplina por sua rejeição à vacina ou à testagem semanal. 

“Continuamos tendo outras centenas de pessoas que não estão cumprindo o mandado, mas que estão se esforçando para reverter isso devido a um resultado de teste atrasado,” disse Josh Geballe, diretor operacional do estado. 

O estado se comprometeu a pagar pela testagem semanal daqueles que não estão vacinados pela duração da emergência da saúde pública, que atualmente durará até o meio de fevereiro. 

Funcionários do Departamento de Correção continuam atrasados em taxas de vacinação e publicam as maiores taxas de testagem. A agência também possui a maior taxa de desobediência ao mandado por parte dos funcionários. 

Instalações de cuidados de longo-prazo multadas em $19 milhões 

Oficiais do Departamento de Saúde Pública estadual disseram que distribuíram mais de $19 milhões em multas a 101 instalações de cuidados de longo-prazo que falharam em enviar informações sobre a vacinação dos funcionários como exigido por decreto. 

O departamento de saúde não identifica as instalações por nome, mas disse que os multados incluem 11 centros geriátricos, 68 comunidades residenciais administradas, quatro lares para idosos e 18 lares de cuidados residenciais. 

A multa de violação por dia é de $5.000 para todas as instalações de cuidados de longo-prazo, exceto lares de cuidados residenciais. Tais edifícios são multados $500 por dia por falha no envio das informações. 

O decreto de Lamont exige que todas as instalações de cuidados de longo-prazo – incluindo lares para idosos, centros geriátricos, lares de cuidados residenciais, hospitais de doenças crônicas, instalações de cuidados intermediários e comunidades residenciais administradas,  – enviem o status de vacinação de seus funcionários, além de qualquer empregador que entrou em seus edifícios até 28 de setembro ou sejam multadas em até $20.000 por dia. Seiscentas e quarenta e três instalações estão sujeitas ao decreto. 

Foi exigido que todos os funcionários se imunizem contra a COVID-19 a não ser que tenham isenção médica ou religiosa. 

O departamento de saúde distribuiu $19.080.000 em multas àqueles que falharam em enviar suas informações.  

“O fato de que as instalações falharam em provar seu obedecimento às normas… é inaceitável,” disse Juthani. “Com os feriados e o clima frio se aproximando, esperamos que os casos de COVID-19 aumentem na comunidade, elevando as chances de aumento nos casos de COVID-19 em instalações de cuidados de longo-prazo. Esses mandados de vacinação foram criados para proteger não só os pacientes e residentes em instalações de cuidados de longo-prazo, mas também para garantir a saúde e a segurança dos funcionários.” 

Os presidentes das duas maiores associações provedoras de cuidados de longo-prazo de Connecticut – a Associação de Connecticut de Instalações de Saúde (CAHCF) e o LeadingAge Connecticut – disseram numa declaração em conjunto que mais análises são necessárias para determinar o escopo da falta de obedecimento, pois as multas tratam apenas de atrasos em envios de relatórios, não das taxas de vacinação dos funcionários. 

“Há fortes provas de que, quando os números finais forem levantados, haverá níveis bastante altos de obedecimento às normas de vacinação entre os funcionários de instalações de cuidados de longo-prazo,” disse Matthew Barrett, presidente e diretor executivo da CAHCF, e Mag Morelli, presidente do LeadingAge Connecticut. 

O estado previamente multou 26 instalações um total de $221.000 por enviarem suas informações de vacinação após o prazo final de 28 de setembro. 

O repórter do CT Mirror, Mark Pazniokas, contribuiu para esta história.